Por Erick Funes
Em assembleia realizada ontem (12), os metroviários que trabalham na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) decidiram pela paralisação total das atividades a partir desta quarta-feira, dia 14, sem previsão para o fim da greve.
O motivo: pressionar a suspensão do leilão da CBTU que concede a gestão do metrô para a iniciativa privada. O PT entrou com uma ação na justiça pedindo o cancelamento da ação. O leilão está marcado para o dia 22 de dezembro.
Segundo os metroviários, há uma preocupação da classe sobre a possível demissão de 1,6 mil trabalhadores concursados. “A categoria está preocupada. O concursado teve uma dedicação, estudou para passar na seleção, e está sendo ignorado. Até a questão da estabilidade no edital está como de um ano. Não seria justo”, diz Alda Lúcia dos Santos, Diretora de Finanças e Administração do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG).
O governo de Minas Gerais é contra o adiamento do leilão. Isso porque existe a possibilidade de perder os recursos federais e estaduais para a execução do projeto que contempla a ampliação da Linha 1 e prevê a construção da Linha 2, que vai ligar o bairro Nova Suíça à região do Barreiro.