O livro “O Século da Solidão”, de Noreena Hertz, analisa como a solidão se tornou uma epidemia global no século XXI, impactando a saúde mental, a política e a economia.
A autora mostra como fatores como o individualismo exacerbado, o avanço da tecnologia, a precarização do trabalho e a diminuição das interações sociais presenciais contribuíram para o isolamento das pessoas.
Hertz explora dados científicos que ligam a solidão a problemas de saúde, como ansiedade, depressão e até doenças físicas, alertando que essa desconexão afeta tanto indivíduos quanto a nossa coesão social.
No livro, Hertz também discute as consequências políticas da solidão, argumentando que ela pode levar ao crescimento do populismo e ao aumento da polarização. Como solução, ela sugere a reconstrução de laços comunitários, mudanças do ambiente trabalho e também políticas públicas que incentivem a interação social.
“O Século da Solidão” é um chamado para repensar a forma como vivemos e recuperar a importância das conexões humanas em um mundo cada vez mais isolado.
E casos de solidão não nos faltam por aqui no Brasil. Temos o hábito de associá-la ao envelhecimento, mas meus amigos, há muita gente sofrendo de solidão em todos os ciclos da vida.