Pela fase trepidante que anda enfrentando nos últimos tempos, o Galo lida atualmente, de certo modo, com determinados dilemas. Tendo em vista que o conjunto de Milito vem se provando inconsistente, sem regularidade, não anda exalando entrosamento, o que fazer nas partidas do Brasileirão antes da final da Libertadores?
Entrar com as escalações mais fortes e compatíveis para cada cotejo, cada adversário, pensando pragmática e prioritariamente nos três pontos, já que o clube se perder o certame continental precisará remar, em âmbito doméstico, para conseguir vaga na mais nobre competição da Conmebol ano que vem?
Ou já ir edificando, moldando a equipe para duelar especificamente contra o Botafogo no próximo dia 30? Seguindo o fio de raciocínio desenvolvido: quando optar pelos titulares utilizar Deyverson, Paulinho e Hulk juntos?
Já que em diversas situações essa combinação será a mais forte para confrontos pontuais, ou em algum nível, preterir o folclórico centroavante – que assim não gosta de ser chamado, diga-se – levando em conta, por exemplo que a agremiação da estrela solitária, ao se tornar agredida, ao ganhar campo para correr, se torna ainda mais avassaladora.