Na região italiana do Piemonte está a cidade de Pollenzo, onde fica a tradicionalíssima Universidade de Ciência Gastronômica que eu citei na coluna de ontem (24). A instituição é uma das responsáveis pelo surgimento do movimento slow food na Europa.
Pois é lá também que fica o interessante Museu do Vinho Italiano, um espaço que compõe o complexo gastronômico formado pela universidade, por um restaurante e um albergue. Para o Banca del Vino, como é chamado o museu pelos nativos, os produtores levam exemplares de cada safra considerada excelente e os depositam ali, onde ficam guardadas para a posteridade.
É possível encontrar no Museu do Vinho amostras vindas de todas as regiões da Itália, de diferentes safras. Vários deles só podem ser contemplados como raridades que são, e outros vários podem ser degustados.
Ao entrar no museu, o visitante pode carregar um cartão de compras que vai acionar as várias máquinas self-services espalhadas pelas adegas, dispostas em galerias. Essa é uma excelente forma de conhecer as características de vinhos como barolos e barbarescos, por exemplo, e estudá-los in loco.
A cidade medieval, mesmo sendo pequena, tem atrativos inigualáveis para quem curte os prazeres da boa mesa e dos bons copos. Se você procura um passeio diferente, interessante e fora dos lugares italianos mais comuns e pega turistas, fica aí a sugestão de visita a Pollenzo.
