Acompanhei, nos últimos dias, incontáveis análises da imprensa de diversos lugares acerca das reclamações de Corinthians e Vasco a respeito do adiamento do segundo jogo das semifinais da Copa do Brasil.
Notei que, a maioria dos meus companheiros, caindo numa espécie de tecnicalidade e esquecendo a essência da coisa, concordou com os pleitos dos clubes mencionados. Neste caso, estou, portanto, com a minoria.
É claro que o principal erro é da CBF, que já sabia, há muito tempo, do calendário de seleções e ainda assim resolveu agendar uma volta de um mata-mata tão relevante para um dia colado numa data FIFA. Mas, a partir do momento em que o equívoco aconteceu, melhor corrigi-lo do que esvaziar partidas tão vitais para todos os clubes envolvidos.
E não se trata de beneficiar, obviamente, A ou B – Galo e Flamengo, favoráveis à mudança em tela. Zelo pelo produto. Não tirar do confronto um tipo de verdade, de realidade que ele deveria ter, exalar. Eis o ponto primordial.