Quando fui chamado pela ONG CeMAIS para participar de um episódio do podcast “Memórias no Horizonte – Viver bem é um direito”, eu fiquei bastante alegre, pois eu poderia contar um pouco da experiência do Tio Flávio Cultural em instituições de longa permanência para idosos.
Um deles é o Esperançar, que é um projeto em que nossos voluntários fazem ligações de vídeo para idosos institucionalizados e depois transformam as suas histórias em livro. O outro: Diários da Solidariedade, em que há troca de cadernos entre voluntários e idosos, cada um escrevendo sua história e depois compartilhando entre si.
O episódio que participei foi ao ar dia 3 de setembro e chama “Prazer em ser feliz”, contando atividades lúdicas que residentes das instituições participam dentro e fora dos lares, tentando desconstruir a ideia de que uma ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos) é um depósito de idosos.
Antes da minha fala, porém, uma idosa se diz muito alegre de participar da visita e show da Orquestra Filarmônica de Minas. E logo depois vem a dor. Ela fala sobre o abandono dos filhos, algo que, infelizmente, é comum em muitas instituições.
Confesso que esse depoimento dessa senhora me instigou a várias reflexões. O link para o podcast está disponível no Instagram @cemais.org.br. Esse aqui é o Juventude Prateada, eu sou Tio Flávio e, para me encontrar, vai no Instagram @tioflavio.