O Atlético venceu o São Lourenço nessa terça-feira (20/8) por 1 a 0, com gol de Battaglia. Assim, o Galo se classificou para as quartas de final da Copa Libertadores. Agora, terá como adversário pela frente o Fluminense.
Contudo, o avanço rumo à tentativa de faturar a glória maior da América do Sul veio com mais uma atuação fraquíssima.
Pois o Atlético triunfou, entretanto, esteve longe, muito longe mesmo de convencer.
Na verdade, em ambos os jogos, se pensarmos em critérios como chances claras de gol e volume de jogo, os argentinos foram superiores na soma dos 180 minutos. E os mineiros tiveram muito mais sorte do que juízo para obter um êxito que, já que em termos de desempenho, não mereciam.
Bafejados pelo acaso, contando com a eficiência na bola parada, e, em alguma medida, com a inoperância dos inimigos no acabamento das ações, terminaram se dando bem.
Dessa maneira, taticamente e na seara da escalação, novamente Milito fez o óbvio levando em conta suas preferências de sempre.
Na fase ofensiva, linha de três com Bruno Fuchs pela direita, Battaglia centralizado e Junior Alonso pela esquerda.
Dois volantes, com Otávio abrindo meio-campo e Alan Franco com ao segundo homem.
Uma dupla de alas dando bastante amplitude ao conjunto. Guilherme Arana na ponta canhota e Scarpa em papel quase análogo pelo lado oposto.
Assim, no comando da armação, tivemos Zaracho flutuando pelo centro com a posse com ligeira tendência a dialogar mais com a Arana e fechando a marcação pela beirada no momento defensivo. Sobretudo, havia Deyverson e Paulinho no comando do ataque.
É bom destacar que o Atlético teve mais posse durante todo o confronto. Mas, com a bola nos pés, nada conquistou do que tandem a um controle verdadeiramente vívido, real.
As trocas de passes burocráticas, o decantado domínio estéril, marcaram a atuação dos mandantes, que viram os oponentes muito mais perigosos em lances agudos.