Todas as quartas eu trago um trecho de um dos capítulos do livro “Toda a Dor e Todo o Amor que Sinto Aqui”, organizado por mim e pelo músico Sander Mecca.
Então, como vocês já sabem, nós convidamos algumas pessoas que pudessem falar sobre uma dor, escrevendo um capítulo em forma de carta.
A 15ª carta é do próprio Sander Mecca, que trouxe um pouco da sua história de vida, resgatando os anos 2000, época que sua ex-banda Twister surgia no programa dominical do Gugu Liberato.
Para quem via pela telinha, eram jovens promissores que tinham na música o seu futuro. Porém, nos bastidores, Sander foi afastado da família pelo empresário. E, ao mesmo tempo, estava aprendendo a lidar com a fama e a solidão. Dessa forma, aos 17 anos já lutava contra o vício.
Vale lembra que Sander é adicto. Uma pessoa dependente de drogas. De forma que, estava drogado inclusive no dia do velório do próprio pai. Segundo ele, apenas se lembra do momento em que pedia dinheiro a um dos irmãos para que pudesse consumir mais drogas.
Sander diz no livro: “Existe vida após o uso de drogas. Eu consegui até me livrar de alguns medicamentos que tomei por um tempo, sob a prescrição do psiquiatra. Eu levo uma vida incrível e nunca fui tão feliz antes. Sou um sobrevivente e sou um cara de sorte”.