O mundo globalizado tem unificado costumes, modas e formas de consumo. E no segmento de bebidas alcoólicas e não alcoólicas não é diferente.
Hoje os mundos do vinho, da cerveja, dos destilados e dos soft drinks se mesclam de tal forma que fábricas e distribuidores, antes dedicados exclusivamente a uma dessas bebidas, vêm se transformando em holdings que abraçam todas elas.
Grupos como Constellation Brands, Coca-Cola, Diageo, Ambev, Heineken Holdings, Carlsberg e dezenas de outros avançam sobre marcas locais e mundiais, ampliando seus portfólios e consequentemente o seu valor de mercado.
Essa é a realidade. Em pouco tempo não teremos mais cervejarias que só produzem cerveja, vinícolas que só produzem vinho, destilarias que só produzem vodca, gim, ou whisky.
A tendência é vermos pequenas empresas de bebidas sendo abraçadas e colocadas debaixo dos guarda-chuvas desses grandes grupos.
Quer ver só um exemplo? A britânica de Diageo abraça desde a irlandesa e icônica cerveja Guinness, passando pelo gin Tanqueray, pelo whisky Johnnie Walker, pelo Licor Bailey’s, pela tequila Jose Cuervo e até pela cachaça brasileira Ipioca.
No último mês o grupo Carlsberg comprou, por exemplo, a marca de suco Maguary, que a gente tanto conhece por aqui. Isso tudo é para que a gente perceba que, no mundo globalizado tudo é conectado, não permitindo que foquemos em um único produto.
É por isso que o Pão e Cerveja, que em 2024 está completando 15 anos de existência, está mudando, se globalizando.
Vamos falar de cerveja sempre, mas não só dela. Outras bebidas vão ser nosso conteúdo, sempre com a mesma proposta de informar e trazer curiosidades para você.