Por Guilherme Eloy
A greve do metrô de Belo Horizonte completa 39 dias, nesta quinta-feira, e tornou a maior paralisação da história da categoria na capital mineira. O tempo de braços cruzados supera o ato de 14 de maio a 20 de junho de 2012, quando os metroviários buscavam por reajuste salarial.
Na tarde dessa quarta-feira, os trabalhadores se reuniram para decidir os rumos da paralisação, no entanto, nenhum acordo foi firmado e os mais de 70 mil passageiros que utilizam o metrô diariamente durante os horários de pico seguem sem o recurso do meio de transporte.
Os metroviários cobram mudanças no acordo de cisão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e reivindicam a possibilidade de transferência para outras unidades da companhia ou órgãos federais.
De acordo com Romeu Machado, presidente do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a negociação com o governo federal pode ser aberta, o que pode possibilitar mudanças na paralisação, no entanto, até o momento não houve movimentação do governo federal a respeito de uma negociação.