O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas, recuou 1,4 ponto na passagem de outubro para novembro. Com o resultado, o índice ficou em 74,9 pontos, o menor valor desde abril. Em médias móveis trimestrais, o índice se manteve em queda ao cair 2,3 pontos, para 75,5 pontos, sendo o terceiro mês seguido de retração. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24).
Em novembro, também houve queda nas expectativas para o futuro e na situação atual. O Índice de Expectativas, que avalia a confiança no futuro, registrou recuo de 1 ponto, passando para 81,4 pontos. Já o Índice de Situação atual, que mede a confiança nos tempos atuais, diminuiu 2,1 pontos, ficando em 66,9 pontos.
Segundo a FGV, o momento ainda é de incertezas.
“Apesar do avanço da vacinação, suas consequências favoráveis na redução de casos e mortes e flexibilização das medidas restritivas, o aumento da incerteza econômica diante de uma inflação elevada, política monetária restritiva e maior endividamento das famílias de baixa renda tornam a situação ainda desconfortável e as perspectivas ainda cheias de ameaças”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.